Bentinho – Em busca de seu pai

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” Romanos 8.15

O plano do inimigo é um só: nos separar do pai.
Nós últimos dias o sentimento de orfandade tem crescido. Principalmente porque quando chamamos Deus de pai automaticamente nos vem à mente a figura do pai terreno.

Perguntei para adolescentes qual a primeira palavra que lhes vem às mente quando digo pai. A maioria respondeu “ausência”.

Assim, nossos conceitos e preconceitos não nos permitem experimentar um relacionamento verdadeiro com Deus. Não nos permitem enxergar o tamanho e a profundidade do amor que ele tem por nós.

Adotar uma criança é um dos maiores gestos de amor que uma pessoa pode fazer. Isso porque ninguém acorda de bom humor e diz: -Que dia lindo! Acho que vou adotar uma criança!

A adoção é um ato consciente, bem pensado e planejado. E acima de tudo, irrevogável.

Na Roma antiga um filho adotado tinha mais valor que um biológico e muitos imperadores romanos foram crianças adotadas.

Assim, quando Paulo diz que recebemos o Espírito de adoção ele nos compara aos romanos, demonstrando o valor que temos para o Pai e relembrando todo o sacrifício que ele fez para que fossemos chamados filhos novamente.

“Abba”, “paizinho”, foi uma honra celebrar o teu amor nesse culto.

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